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O sonho de morar fora e o preço na saúde mental

  • Foto do escritor: Luana Brito
    Luana Brito
  • 21 de ago.
  • 2 min de leitura

Para muitos brasileiros, morar fora é a realização de um grande sonho. Novas oportunidades, contato com outras culturas, aprendizado de idiomas e a sensação de recomeço fazem parte dessa escolha. Mas, junto com a conquista, surge um preço muitas vezes silencioso: o impacto na saúde mental.


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Sentimentos inesperados no exterior

Viver fora traz alegrias, mas também pode gerar sentimentos inesperados e confusos, como solidão, tristeza, cansaço e frustração. A distância da família, a ausência de uma rede de apoio próxima e a dificuldade de se expressar em outro idioma ou dialeto podem tornar o dia a dia mais pesado do que se imagina. É comum não se sentir bem, mesmo quando tudo parece “certo” por fora.


O peso das renúncias

Construir uma vida em outro país costuma exigir abrir mão de coisas importantes: uma casa confortável, um emprego estável, uma carreira já consolidada ou até o clima ao qual você passou toda a sua vida adaptado. Essas renúncias têm um peso significativo na forma como a pessoa se percebe e se organiza internamente.


Sintomas mais comuns

Muitos expatriados relatam sintomas como insônia, crises de choro, irritabilidade, desmotivação ou sensação constante de inadequação. Situações como uma burocracia difícil de resolver ou uma conversa em que faltam palavras, podem desencadear sentimentos de impotência. A comparação com quem “parece estar dando certo” também alimenta a culpa e a autocrítica.


A incerteza do futuro

Quem vive fora por tempo indeterminado convive com preocupações sobre trabalho, estabilidade financeira, família que ficou no Brasil, vistos e adaptação cultural. Esse peso constante pode se acumular e afetar não apenas a autoestima, mas também a disposição e até a saúde física.


O impacto da xenofobia

Outro desafio muito comum é a xenofobia. O simples fato de ser estrangeiro pode gerar olhares de desconfiança, comentários preconceituosos ou dificuldades no trabalho. Esses episódios, mesmo sutis, abalam a autoestima, aumentam a sensação de não pertencimento e podem levar ao isolamento. Reconhecer esse peso é importante para compreender que o sofrimento não está apenas dentro da pessoa, mas também no ambiente em que ela precisa se adaptar.


Adaptação não é igual para todos

A adaptação é um processo individual: pode ser tranquila para algumas pessoas e extremamente difícil para outras. É importante reconhecer que não é sinal de fraqueza sentir dificuldade em se adaptar ou repensar escolhas. Essas reações são humanas diante de mudanças intensas.

Ficar atento a sinais como ansiedade, isolamento, desesperança, alterações no sono e queda de energia é o primeiro passo para buscar ajuda.


Como a psicoterapia pode ajudar

A psicoterapia oferece um espaço seguro para compreender emoções, desenvolver estratégias de enfrentamento e reconstruir a sensação de pertencimento. Contar com um psicólogo brasileiro que entende de perto os desafios de morar fora pode ser essencial nesse processo.

Estar em outro país não precisa significar enfrentar tudo sozinho.


Se você sente que o sonho de morar fora está pesando além do esperado, saiba que é possível resgatar equilíbrio e bem-estar. Agende sua consulta online e encontre um espaço de acolhimento que compreende sua experiência como expatriado.

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